segunda-feira, 11 de abril de 2011
Deola ignora estatísticas e comemora 'tempo' para retorno de Marcos
O goleiro Deola atendeu a imprensa na tarde desta segunda-feira (11), na Academia de Futebol, e ignorou as últimas estatísticas dele e do Palmeiras em 2011. Sem levar gols há quatro partidas e tendo sofrido apenas quatro dos seis gols do Verdão no Campeonato Paulista, o goleiro apontou que os números podem não valer de nada caso o time não conquiste o título.
"O nosso momento é excelente e merece ser valorizado por todos nós. Mas pode não valer de nada lá na frente. Sabemos que a responsabilidade vai ser grande se a gente não manter o ritmo na fase final. Sei que as estatísticas são favoráveis, mas se eu sofrer um gol no mata-mata e o time não vencer, de nada vai ser importante ter ficado tanto tempo com essa marca", disse o camisa 22, que falou das dificuldades que será enfrentar o Santo André, adversário desta quarta-feira pela Copa do Brasil.
"Se entrar em campo achando que já ganhou, pode ter certeza que o efeito será pior. Já ficou provado que a Copa do Brasil tem uma característica diferente e não adianta ter o melhor time para avançar de fase. Em dois jogos de mata-mata, muita coisa pode acontecer. De repente o adversário se fecha e decide nos detalhes. Por isso vamos entrar atentos e com a mesma determinação."
Deola já é um dos atletas do elenco que mais atuou na temporada, em 17 dos 23 jogos do ano. Feliz com as oportunidades, ele comemorou a maior sequência como titular no time profissional e um 'tempo' maior para que o goleiro Marcos se recupere com tranquilidade.
"Fico feliz por dar esse tempo para o Marcos, se assim posso dizer. Muitas vezes o Marcos voltou precipitadamente por causa da necessidade e da pressão de tê-lo em campo. Também sinto que todos estão mais confiantes com as minhas atuações e, quando o Marcos se sentir bem e à vontade, certamente voltará na condição de titular."
Perguntado se teme atuar no Bruno José Daniel em razão da iluminação do estádio, Deola explicou que o Palmeiras terá de superar todas as adversidades. "Faz tempo que não jogo lá. Mas se a iluminação é boa ou ruim, pouco importa. Não temos de encontrar desculpas. Nosso objetivo é entrar em campo e conseguir um bom resultado", comentou o arqueiro palmeirense, que confessou preferir atuar a segunda e decisiva partida como mandante.
"Eu acho melhor jogar a primeira partida fora de casa, mas não podemos sair com tudo, é importante ter cautela. Às vezes, pode até perder a primeira, desde que faça gols. Fora de casa favorece bastante e o nosso intuíto é esse. Sabemos que o Santo André vive uma situação difícil no Paulistão, mas na Copa do Brasil eles estão muito vivos e nós temos que dar o devido respeito."
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