domingo, 20 de março de 2011

Deola discute com defensores, mas supera: ‘É normal de quem quer ganhar’


Goleiro se desentende com defesa após lance perigoso do Azulão, mas garante que está tudo bem. Felipão gosta da postura vencedora dos atletas
Um lance no fim do segundo tempo mostrou o nervosismo do Palmeiras no empate por 1 a 1 com o São Caetano, neste domingo, no Anacleto Campanella. Depois de uma cabeçada para fora do Azulão, o goleiro Deola discutiu com Márcio Araújo e Danilo a respeito do posicionamento da zaga. Eles tiveram de ser contidos por outros companheiros e a torcida mostrou estar ao lado do camisa 22. Depois do ocorrido, ele teve o nome gritado, agradeceu pelo apoio, mas minimizou o fato.
- É normal discutir, normal de quem quer ganhar. Temos de ajeitar as coisas. Às vezes está todo mundo gritando e você tem de falar mais alto, fazer algum gesto. É normal isso, todo clube tem. Coisa normal de jogo e aqui não é diferente – disse Deola.
Deola: 'Goleiro está aí para defender'
No mesmo lance, Márcio Araújo acabou criticado pela torcida e foi vaiado por parte dela. Deola acredita que os palmeirenses vão saber valorizar todo o grupo depois do ocorrido.
- Eles (torcida) estavam do meu lado porque ajudei o time nos momentos decisivos, como já estiveram ao lado do Kleber, Luan, Tinga ou qualquer outro jogador. Ela está valorizando o time e isso é importante. Em outros anos alguns se destacavam e a torcida não gostava tanto. Neste ano ela está dando valor a todos – disse Deola.

Destaque, Deola mostra humildade: ‘Goleiro está aí para defender’


Camisa 22 salva o Palmeiras no empate por 1 a 1 contra o São Caetano, tem o nome gritado pela torcida e valoriza ponto conquistado fora de casa


Em uma tarde não tão boa para o Palmeiras, o goleiro Deola foi o mais ovacionado pela torcida no empate por 1 a 1 com o São Caetano, neste domingo, no Anacleto Campanella. Muito exigido nos minutos finais, o camisa 22 suportou a pressão do Azulão e evitou a derrota palmeirense – seria apenas a segunda do time na temporada. No fim do jogo, os pouco mais de 9 mil torcedores presentes não tiveram dúvidas: gritaram muito o nome do goleiro. Depois do jogo, ele agradeceu à torcida pelo reconhecimento e valorizou o empate fora de casa.
- É bom ter o trabalho reconhecido. Hoje a torcida gritou meu nome, quarta-feira foi o do Kleber. A torcida está reconhecendo. A gente entra pra ganhar sempre, mas não é todo jogo que consegue. Valeu pelo ponto fora de casa e ainda seguimos fortes na briga – ressaltou.
A principal defesa veio aos 43 da segunda etapa. Após um cruzamento da direita, Luciano Mandi subiu mais do que a defesa e cabeceou com força, quase na pequena área. No reflexo, Deola voou no canto direito e espalmou para escanteio. Para o camisa 22, não foi nada mais que sua obrigação.
Hoje a torcida gritou o meu nome, quarta-feira foi o do Kleber"Deola- Goleiro está aí para defender. Mesmo nas bolas mais fracas, tem de ter tranquilidade, não pode errar. Eu estava sempre atento e pude fazer a defesa – comemorou o goleiro.
Por outro lado, o ataque perdeu oportunidades mais uma vez. Jogo após jogo, o time vem enfrentado este problema: desperdiça muitas chances antes de fazer um gol. O atacante Kleber, autor do gol palmeirense, reconheceu a dificuldade, mas também analisou o bom futebol apresentado pelo São Caetano, que complicou a vida do setor ofensivo palmeirense

quarta-feira, 16 de março de 2011

Deola completará 50 jogos pela equipe principal do Palmeiras


A partida desta quarta-feira [15] contra o Uberaba, pela segunda fase da Copa do Brasil, terá um gosto especial para o goleiro Deola: o camisa 22 chegará à marca de 50 jogos pelo Palmeiras. É um número expressivo para quem se firmou no clube apenas no ano passado após ser emprestado para diversas equipes do interior do Estado e, humilde, diz que continua sendo reserva enquanto Marcos não pendura as chuteiras.

“Sei lá se demorou ou se foi rápido. É uma marca pequena por enquanto, são poucos jogos pelo tanto de tempo no clube, mas fico feliz de poder alcançá-la. Tomara que eu consiga fazer pelo menos 10 vezes mais jogos. Na minha carreira toda, devo ter mais de 300 jogos, uns 150 pelo Palmeiras B. É bastante”, afirmou durante a entrevista coletiva concedida ao final do treino desta terça-feira [15].

Marcos, segundo Deola, é o “culpado” por ele não ter alcançado uma marca ainda maior aos 27 anos de idade. “Como você vai conseguir tirar o homem, né? Campeão do mundo, da Libertadores, tem uma história muito grandiosa. E quanto melhor nós [outros goleiros] estivéssemos, ele melhorava mais ainda. Aqui tem hierarquia, e você tem que respeitar. O Marcos está tendo o tempo dele. Enquanto ele não se aposenta, a vaga é dele. Ele nunca deu brecha, em todo jogo entra para fazer o melhor. Se eu não der brecha também, vou ter vida longa, mas tenho que ter consciência de estou no gol de uma equipe tradicional e representando uma das melhores escolas de goleiro do mundo.”

Sobre o duelo com o Uberaba, Deola afirma que o objetivo do time é vencer por dois gols de diferença para evitar o jogo da volta em São Paulo. No entanto, reconhece que a missão não será fácil. “O regulamento diz que, ganhando por dois ou mias gols de diferença, o time já se classifica para a fase seguinte. Mas isso não significa que é uma obrigação. A gente vai jogar normalmente e, se der, maravilha, teremos depois uma semana inteira para trabalhar. Se não conseguirmos, não é o fim do mundo”, disse.

“Temos de entender que do outro lado tem 11 profissionais dispostos a fazer uma outra partida contra nós. E na Copa do Brasil, existem muitos exemplos de times grandes que foram eliminados por times menores. Não é demérito do grande uma equipe pequena passar. Eles trabalham sério também. Mas é claro que nosso objetivo e nosso planejamento está voltado para avançarmos de fase”, completou.

terça-feira, 1 de março de 2011

Deola considera arbitragem 'normal' e projeta Copa do Brasil


Antes do início do treino desta segunda-feira (28), o goleiro Deola concedeu uma entrevista para o site oficial e fez uma análise do empate em 1x1 contra o São Paulo, no estádio do Morumbi. Para o camisa 22, o Palmeiras fez por merecer o empate nos minutos finais e considerou a arbitragem 'normal' para um clássico. Deola disse não entender as críticas por parte do adversário e afirmou que a equipe já sabia que o meia Valdivia seria 'caçado' desde o início do jogo. O goleiro também falou sobre o duelo de quarta-feira, contra o Comercial-PI, pela Copa do Brasil. Confira os principais trechos e ouça o Áudio de 7min do arqueiro alviverde.

Análise do clássico
"O jogo demorou mais de uma hora para começar, demoramos muito para entrar no ritmo do jogo. Quando entramos, o campo ainda estava pesado e isso dificultou nosso jogo. Mas diante de tantas adversidades, acho que foi bom. Tivemos outras chances mesmo antes do Alex Silva ter sido expulso, o São Paulo também teve chances. O ideal era que não tivesse jogo, mas como teve, o resultado foi justo."

Poder de reação da equipe
"No primeiro tempo o nosso time demorou para se encontrar, não entramos totalmente concentrados, erramos muitos passes e o São Paulo soube aproveitar. No segundo tempo melhoramos bastante, as substituições surtiram efeito e tivemos chances de empatar antes mesmo da expulsão. No final, fomos premiados com o gol."

Arbitragem
"O time que leva gol no final ou se sente prejudicado sempre vai relamar. Analisando o jogo, não vi grandes problemas. Todo jogo acontecem erros normais, mas esse jogo não teve influência direta no resultado. Eu comentei para o árbitro antes do jogo começar, e o Felipão já havia falado no vestiário, que a primeira jogada mais forte seria em cima do Valdivia. De fato isso aconteceu e eu virei para o árbitro e falei que tinha razão. Nós já sabíamos que isso iria acontecer, o São Paulo provocou bastante. O jogo foi truncado, as duas equipes chegaram forte, e a expulsão não tem nem o que constestar, o Alex Silva não tinha que ter feito aquilo. E a gente pode reclamar de um impedimento do Gabriel Silva que não aconteceu. No geral, o resultado não foi afetado por problemas de arbitragem e os erros aconteceram para os dois lados."

Planejamento no Paulistão
"Por se tratar de Palmeiras, sempre vamos brigar pelo topo, mas nosso objetivo é pensar de pouco em pouco. Estamos na décima rodada e perto da classificação. Quando isso acontecer, vamos direcionar nossos planos para ficar entre os primeiros. O resultado já está sendo muito bom, fomos líderes por algumas rodadas e estamos na briga. O objetivo está sendo feito e estamos no caminho certo."

Duelo pela Copa do Brasil
"Vamos encarar o jogo contra o Comercial com muita seriedade e respeito. Já ficou provado que os times grandes podem ser eliminados por times de menor expressão. Não existe mais essa coisa de time pequeno. O Mirassol é o líder do Campeonato Paulista e hoje podemos considerá-lo time grande, está brigando pelas primeiras posições. Vamos entrar em campo com tranquilidade e respeito, mas impondo nosso ritmo. É nossa obrigação fazer um bom jogo e garantir a classificação."

Retorno ao time titular
"Se acostumar com essa rotina de entrar e sair a gente nunca se acostuma (risos), a gente sabe que goleiro precisa de ritmo, é ruim ficar trocando toda hora, mas para os goleiros do Palmeiras, pelo nível de todos aqui, isso não se torna tão importante. O Marcos ficou um tempo de fora e, quando voltou, foi muito bem. Comigo também aconteceu isso, com o Bruno foi a mesma coisa. Isso prova que o nível dos nossos goleiros é muito bom e não são três ou quatro jogos que vai fazer com que a gente perca ritmo."